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CRIANÇA QUE NÃO EXPERIMENTA TERÁ AUTONOMIA?


Por DÉBORA SEGALA VILELA

É impossível falar em autonomia se os adultos não permitem que as crianças experimentem e vivam situações de desafios, busca, criação, segurança e insegurança. Atualmente, temos visto situações de pais que no intuito de proteger os filhos limitam sua tomada de decisão e dificultam seu desenvolvimento, seja ele motor, cognitivo ou emocional. A autonomia é desenvolvida por meio do respeito aos interesses da criança e da relação de confiança que ela estabelece com os pais ou responsáveis. Assim, a criança autônoma se envolve nas atividades a partir de suas vontades e interesses, e não apenas porque está obedecendo alguma regra.

A fim de contribuir para o desenvolvimento infantil, também é necessário desenvolver a independência das crianças. Esta, está relacionada as habilidades da criança em realizar tarefas e seguir regras. Não se pode fazer pela criança aquilo que ela já sabe! É comum, muitos adultos confundirem o cuidado excessivo em afeto ou o fazer pela criança a fim de ganhar tempo devido a rotina do dia a dia.

Quando o adulto não estimula a autonomia e independência das crianças, no futuro ela poderá se tornar um adulto inseguro e com pouca ou sem iniciativa. Dessa maneira, estímulos podem auxiliar no desenvolvimento da autonomia e independência:


· Incentive a criança a executar tarefas que ela já tenha capacidade de realizar sozinha;

· Ensine a criança tarefas novas e comemore cada iniciativa;

· Demonstre interesse pelos feitos da criança;

· As crianças não podem ser privadas das dificuldades. Busque sempre incentivá-la a resolver pequenos problemas, permitindo que ela supere sozinha. Tente não interferir;

· Ensine a criança a fazer escolhas: demonstre que acredita nela e em sua capacidade de tomar boas decisões;

· Deixe a criança vestir-se, tomar banho, escovar os dentes, alimentar-se com talheres adequados. Sempre respeitando sua faixa etária.

· Nunca cobre a criança aquilo que ainda não é de sua competência.


Debora Segala Villela é Terapeuta Ocupacional graduada em 2014 pela UNESP, possui certificação internacional em neurociências aplicada a reabilitação e curso de Integração Sensorial.



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