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TIREM SEUS PADRÕES DO MEU CORPO!


Por Karla Rebouças

Somos distraídos e fascinados por promessas de resultados rápidos e milagrosos, buscando sempre o padrão de corpo da vez. Não medimos esforços, perdemos peso rapidamente, voltamos a engordar, então partimos para outra solução fascinadora. São medicamentos, dietas restritivas, exercícios exagerados, processos estéticos, enfim, sempre tem aquela vizinha que fala sobre uma fórmula mágica e lá vamos nós de novo atrás do tão sonhado padrão de beleza.

E você, já parou para pensar que os padrões de beleza mudam a cada década? Em 1954, tivemos uma Miss Brasil com muitas curvas e de quadris largos, será que hoje este seria o padrão? Será que hoje, ela venceria este concurso? Provavelmente, não. Décadas depois, corpos macérrimos passaram a serem valorizados e, hoje, os músculos torneados estão em alta. Percebeu que não importa o ano, a década ou o século, mas que padrões sempre existirão? E o seu padrão qual é?

É isso que pretendo te fazer pensar: cada um de nós tem um metabolismo, genética, costumes arraigados, rotina, gostos e necessidades biológicas diferentes. Este padrão de beleza intangível alimenta cada vez mais a busca pelo corpo magro, o que pode levar a um comer transtornado, onde a comida vira vilã e que acaba com o nosso bem-estar.

O seu padrão, tem que ter a sua necessidade, o seu gosto, o seu peso saudável e não o da blogueira fitness. Liberte-se! Dieta boa não é aquela que tem um nome. Plano alimentar bom é aquele que tem o seu nome, a sua rotina, o seu padrão alimentar. Marque uma avaliação e conversaremos mais sobre seus hábitos.




Karla Rebouças – CRN3 55354

Nutricionista formada pela Universidade de Fortaleza Pós graduada em Fitoterapia aplicada a Nutrição clínica e esportiva. Atendimento clínico individualizado em emagrecimento, tratamento nutricional às doenças crônicas como diabetes, hipertensão e dislipidemias. Realiza avaliação com Bioimpedância. Co-Autora do livro: Transtornos Alimentares – Uma visão Interdisciplinar (Editora Lamen Juris Saúde, 2015).

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