
Por Aline Braga
Maio está chegando ao fim... um mês especial quando o assunto é mãe! Saindo do clichê comercial, esses dias estava pensando...
Elas sobreviveram a todos os chinelos que não foram desvirados. Conquistaram seu posto de melhor mãe do mundo quando transformaram beijo em remédio, e acalentaram nossas noites de medo apenas com sua presença.
E aí a gente cresce, descola, vai pra vida.
Depois de um tempo e só mesmo com o tempo percebemos a importância daquele ser que emprestou seu corpo e também sua mente desde os nossos primórdios quando ainda não sabíamos nem quem éramos, quando tentava entender nossas necessidades decifrando nosso choro. Um dia não havia pensamento. Éramos instinto e sobrevivência. Cocô, xixi, fome, choro, sono e aquele desamparo tão dependente de outro ser humano para estarmos vivos!
Você já parou para refletir que o mundo já começa pra gente com a existência da mãe? E quem será que era essa mulher antes de ser mãe? Quais eram seus sonhos, desejos e medos antes da maternidade? Viver todas essas transformações não é fácil. São exigidas tantas coisas às mães, mas a sociedade não consegue ser maternal com elas. Por todas as mães que encontramos na nossa vida, obrigada por tudo!
Somos feitos de um pedacinho de todas vocês! Hoje é dia de agradecer e de refletir esse papel.

Aline Corrêa Braga - é médica graduada pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória em 2008, concluiu a Residência Médica em Psiquiatria pela Universidade São Francisco, Bragança Paulista. É membro da Associação Brasileira de Psiquiatria com Especialização em Saúde Mental da Infância e Adolescência (UNIFESP) e Aperfeiçoamento em Psiquiatria da Infância e Adolescência (UNICAMP). Extensão em Clínica Psicanalítica da Infância- A Clínica do Bebê e da Criança Pequena, UNICAMP. Em 2014 concluiu Treinamento em Psicoterapia Breve Psicanalítica no SAPPE (Serviço de atendimento psicológico e psiquiátrico a estudantes) da UNICAMP.
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